sexta-feira, 27 de julho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO - ARMAZÉNS - AVEIRO










(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 27/07/2018)
O segmento de mercado relevante para o presente estudo é o de armazéns no concelho de Aveiro, pelo que desprezamos para este estudo/análise todos aqueles que continham uma vertente comercial ou de retalho.

A análise foi realizada para a zona geográfica que consideramos “Aveiro”, nomeadamente todas as freguesias. Correspondem a valores de imóveis registados na nossa base de dados interna, no período entre janeiro e março de 2018, num total de 79 observações, sendo 23 dessas para arrendamento e as restantes para compra/venda.

Conclui-se que, para armazéns, o valor médio para arrendamento posiciona-se em torno dos 2,75€ e os 3,00 €/m² e o de venda ronda os 425 €/m².

Meramente orientativo, o mercado disponibilizou para arrendamento e venda valores máximos na ordem dos 4,00 €/m² e 650 €/m², respetivamente, valores verificados na localidade de Esgueira.

Os valores mínimos foram verificados nas zonas de Oliveirinha e Cacia em armazéns usados.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

PERITOS AVALIADORES DE IMÓVEIS


Estamos atualmente, a reforçar a nossa rede de peritos avaliadores de imóveis, em algumas zonas do país, tais como: Vila Real, Santarém, Setúbal e Beja.

Pretendemos ser contactados por técnicos com o seguinte perfil:

- Licenciatura em área de formação relevante para o setor;

- Formação especializada em avaliação imobiliária;

- Experiência no setor das avaliações imobiliárias;

- Registo na CMVM;

- Seguro para a atividade;

- C.V. atualizado e com foto;

- Listagem das zonas de atuação por concelhos/zonas;

- Sentido de responsabilidade, rigor e cumprimento de prazos.

Os interessados devem contactar para o seguinte endereço de  e-mail: recruta.aval@gmail.com ; com o envio dos dados solicitados (C. V.), podendo também juntar carta de apresentação.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO RESIDENCIAL – MAIA


(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 13/07/2018)

Apresentamos alguns indicadores do mercado de frações habitacionais/apartamentos relativos ao concelho da Maia.

Os valores dizem respeito ao 1º trimestre de 2018. No entanto verifica-se, através de dados provisórios, que estes vão consolidar-se no 2º trimestre de 2018.

No caso dos apartamentos, o mercado apresenta valores de compra/ venda, em média, de 1.500€/m2, sendo que para arrendamento os valores médios andam por volta de 7€/m2.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 10,5€/m2, representado um valor máximo de renda de fração na ordem dos 1.100€/mês, enquanto a média ronda os 700€/mês, em termos de referência e para uma área média de fração com cerca 110 m2, sendo que maior parte dos imóveis mais elevados estão localizados na cidade da Maia.













segunda-feira, 2 de julho de 2018

ILHAS DO PORTO – NA ROTA DO ALOJAMENTO TURÍSTICO













Figura 1 - Ilhas existentes na cidade do Porto

Por definição, o conceito “ilha” é um prolongamento do relevo, estando numa depressão absoluta preenchida por água em toda sua volta. A sua etimologia latina, insula, originou o adjetivo insular. Numa consulta ao dicionário de Língua Portuguesa o termo “Ilha” significa: Espaço de terra cercado de água por todos os lados; Grupo de casas isoladas de outras habitações e cercado de ruas por todos os lados; Pátio cercado de habitações pobres.

Numa realidade metafórica, as ilhas são isso mesmo, toda a cidade envolvente pode-se dizer que é a água e o conjunto de habitações no interior do lote é a ilha. A única ligação entre a cidade e a ilha é feita através de um pequeno corredor que conduz ao interior do lote; as habitações no interior dos logradouros caracterizam por serem: pequenas habitações de um só piso, alinhadas em fila (banda) de um só lado ou por vezes de ambos os lados dependendo da largura do lote, com logradouro comum no meio.


















Figura 2 - Ilha por recuperar

Dá-se o nome de “ilha” a um tipo de habitação (bairro) de construção clandestina que surgiu na cidade do Porto, em Portugal. As “ilhas do Porto” surgem devido à revolução industrial que causou a sobrelotação da cidade, devido à chegada de imigrantes oriundos das zonas rurais com intuito de melhores condições de vida, mas também, mais tarde pelo aglomerar das suas famílias no mesmo espaço habitacional. Após a sobrelotação do centro urbano, as freguesias na altura periféricas da cidade (Bonfim, Campanhã, Massarelos, etc.) aumentaram de forma drástica nas últimas décadas do século XIX a sua população residente, devido à concentração das atividades industriais e, portanto, aí se concentravam também os permanentes fluxos migratórios de novos residentes que originaram, justamente nessas freguesias “industriais”, uma (nova) forma de habitação operária: as “ilhas”.

Este tipo de bairro são uma cidade / comunidade dentro da própria cidade que oferece aos seus ocupantes a possibilidade de habitar nas proximidades ou mesmo em pleno centro da cidade, perto dos seus locais de trabalho e a custos muito reduzidos. De tal forma que, o tema das “ilhas” e da habitação de baixo custo na cidade do Porto são questões antigas que décadas de evolução da cidade não tem conseguido clarificar urbanisticamente a sua posição.





















Figura 3 - Casa de ilha recuperada

Com o passar do tempo, as casas pertencentes a ilhas foram-se degradando, os proprietários não procediam a obras de reabilitação pelas rendas baixas que recebiam, o que obrigou a que muitos dos seus habitantes fossem obrigados a procurar outras soluções com melhores condições de habitabilidade.

De acordo com um estudo publicado em 2015, na cidade do Porto existiam 957 "ilhas", onde moravam mais de 10 mil pessoas; pela tendência verificada, este número será bem mais reduzido nos dias de hoje.

Esta desertificação das ilhas aliada à crescente procura da cidade do Porto por parte do turismo, criou uma oportunidade de negócio: recuperar/reabilitar as moradias das ilhas com objetivo de alojamento local ou até para arrendar a estudantes.

A cidade do Porto está atualmente em constante transformação e isso permite converter imóveis que até à pouco tempo eram considerados pontos fracos da cidades e locais a evitar, em oportunidades de investimento imobiliário cheios de tradição e cultura popular, quer para a vertente de alojamento turístico ou mesmo de arrendamento tradicional.

conteúdo informativo
newsletter julho 2018

DECISÕES - A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA






Muitas decisões, quer empresariais quer familiares muitas vezes envolvem património imobiliário, havendo a necessidade de apuramento dos valores dos bens imóveis que o compõem. Nestas situações, é comum surgirem conflitos de interesses ou de opiniões entre as partes envolvidas, pois o interessado normalmente tende a considerar que o valor dum determinado imóvel é menor do que o valor pretendido pela outra parte, e vice-versa, noutros casos existem questões de ordem sentimental que não podem ser quantificadas.

Não basta opinar sobre o valor do bem simplesmente por conhecê-lo internamente e por o usar regularmente. Para se determinar o valor de mercado de um imóvel, é fundamental saber o seu potencial e principalmente ter um bom conhecimento do mercado e seu comportamento atual, bem como suas tendências.

Diversos aspetos / características podem ter influência na valorização ou depreciação do imóvel e devem ser ponderados (Ex: localização / acessibilidades, estado de conservação e ocupação, tipologia, etc.). Uma avaliação criteriosa proporciona maior segurança para os interessados, bem como para uma acertada/fundamentada decisão, qualquer que seja a sua finalidade.

Hoje em dia, cada vez se torna mais difícil de emitir um juízo de valor de um imóvel devido ao comportamento atual do mercado imobiliário em Portugal. A constante tendência de evolução dos preços das habitações nos últimos meses, tem criado sinais de sobrevalorização dos preços no imobiliário. Este comportamento tem-se verificado essencialmente pela reabilitação e consequente venda de edifícios do que propriamente de habitações novas.

É recomendável, portanto, que uma avaliação imobiliária seja realizada com prudência por um especialista, até porque esse profissional, procedendo de maneira profissional, rigorosa e independente, em virtude de não possuir qualquer interesse pessoal na negociação do bem, possibilitará às partes tomarem decisões mais acertadas, minimizando ou eliminando os eventuais conflitos existentes.

conteúdo informativo
newsletter julho 2018