sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO – RETALHO/LOJAS


(Publicado no Jornal "Vida Económica" do dia 23/02/2018)

Neste mês vamos apresentar alguns indicadores no que concerne ao mercado de imóveis para retalho, nomeadamente lojas de rua, para a zona do Porto, cidade.
Os valores dos imóveis são referentes ao 4º trimestre e refletem a consolidação que vem a existir no mercado, que se prevê que continue em crescimento sustentado ao longo de 2018.
Para o mercado de retalho, nomeadamente de lojas, o mercado apresenta valores médios de compra/venda na ordem dos 1500 €/m2, sendo que para arrendamento apresenta valores médios de 9,0 €/m2.
Como indicativo, os valores máximos que o mercado disponibiliza indica 35 €/m2 para arrendamento.
Os valores do último trimestre de 2017 vêm indicar que o mercado está em crescimento, salientando-se uma redução considerável no prazo de absorção médio, contribuindo para tal a zona central e histórica da cidade. Contudo, a dinâmica estende-se também a outras zonas da cidade.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Bruno Lopes – Reforça departamento de Avaliações


A Structure Value contratou no início deste mês um novo colaborador, para integrar a equipa técnica no segmento de avaliações imobiliárias e apoiar os serviços de peritagens. A nova contratação destina-se a reforçar e assegurar o crescimento que a empresa tem vindo a registar, bem como dar resposta à entrada de novos clientes.

Bruno Lopes tem 36 anos é licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Minho, tem experiência de 10 anos na direção de obras em empresas de construção civil sendo que os últimos 5 anos foram passados em Angola, conta ainda com formação complementar em avaliação imobiliária na Escola Superior de Atividades Imobiliárias, este profissional virá assim reforçar a equipa de técnicos no escritório do Porto. Numa partilha e confronto de experiências enriquecedoras e diversificadas no âmbito da atividade da empresa.

“É um prazer receber a oportunidade de integrar a STRUCTURE VALUE", afirma Bruno Lopes. "Na Structure Value já conhecia a sua direção, por isso conheço a cultura de compromisso e grande exigência da empresa”. 

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Depreciação Física e Funcional dos Imóveis



A depreciação num dado imóvel corresponde à limitação das suas caraterísticas, que condiciona sua utilização para os fins que foi desenvolvido, pelo origina uma perda de valor do mesmo. A depreciação pode ser dos seguintes tipos:

- Física, corresponde à perda de valor por degradação ou detioração dos materiais, exemplos: pintura, argamassas, reboco, estrutura, …

- Funcional, relacionada com a sua utilidade condicionada devido a áreas de circulação mínimas exigidas, número de WC exigidos, aposentos com formatos ou ângulos, …

- Ambiental, fatores externos de carater ambiental que afetam o imóvel, exemplo: proximidade duma lixeira, fabrica que emite ruido, passagem de fios de alta/média tensão, …

- Económica, consideram-se todas aqueles aspetos relacionados com a conjuntura económica e legislação, exemplo: alteração da lei, transportes e acessos, …

A depreciação de ordem física e funcional, são aquelas que decorrem da idade e uso continuo (ou falta) do imóvel. Na física há um desgaste constante dos materiais, problemas construtivos ou eventos acidentais. Na de ordem funcional há uma inadequação ou obstáculo no seu uso, por falhas no projeto ou até mesmo a não adequação a outros usos. Quanto aos restantes tipos de depreciação são por norma analisados em contexto de comparação de mercado, ou seja, tratados de forma diferenciada, mas ainda assim com impacto no valor do imóvel.

Na nossa atividade de dia a dia, somos frequentemente confrontados com imóveis em que consideramos depreciação de vária ordem, sendo a mais comum na metodologia de custos, coma depreciação física e funcional. Nesses casos utilizamos o critério de Ross-Heidecke, que considera a idade do imóvel e o seu estado de conservação, que é representado pela seguinte expressão:



Os valores atribuídos a C para Ross-Heidecke, são os seguintes:

C =0,00% - novo; 


C =0,32% - entre novo a regular;

C =2,52 % - regular;

C =8,09% - entre regular e necessidade de reparos simples;

C =18,10% - necessidade de reparos simples;

C =33,20% - necessidade entre reparos simples e importantes;

C =52,60% - necessidade de reparos importantes;

C =75,20% - necessidade entre reparos importantes e sem valor;

C =100,00% - sem valor.

Com a aplicação da formula obtemos da tabela abaixo, os valores de K correspondente à depreciação de Ross-Deidecke.


A vida útil traduz a duração prevista do imóvel durante o qual o edifício ou partes deste atingem ou excedem os requisitos de desempenho, sendo que a atribuição da idade deverá ser determinada por perito avaliador com alguns anos de experiência.

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