quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Estudos e Relatórios do Mercado Imobiliário
















O conhecimento detalhado dos mercados imobiliários, das suas diferentes caraterísticas e condições em cada momento, permite-nos oferecer aos nossos clientes estudos de mercado de valor acrescentado.
Nesta área de negócio da nossa atividade, debruçamo-nos nas características de determinada zona e segmento. Ou seja, para uma determinada zona (que poderá ser uma cidade, área metropolitana, ou uma zona mais restrita como uma freguesia ou localidade), é traçado o perfil de mercado imobiliário, nomeadamente em termos de ocupação do espaço (espaço construído vs. terreno livre), taxa de ocupação dos edifícios, tipos de uso instalados, taxas de descontos por segmento, relevância do mercado de arrendamento face ao de venda, valores de compra/venda e taxas de rentabilidade médias por segmento (todos os valores são apresentados regra geral sob a forma de intervalo).
Trata-se de um serviço em que dispomos de informação e bases de dados de imóveis atualizadas permanentemente para todo o território nacional, fruto da atividade diária de avaliação imobiliária, desse modo, é-nos possível combinar e correlacionar vários tipos de informação, disponibilizando-a de forma organizada, apresentando respostas e pareceres sobre os comportamentos, evolução ou estado atual do mercado imobiliário, na forma de relatórios de mercado (estudos).
O estudo de mercado permite ao investidor conhecer o mercado de forma clara e organizada, sendo uma mais valia no apoio à decisão e ou eventuais alterações ao investimento.
Apresentamos tipos de estudos/análises efetuados para clientes:
- Estudo da oferta / procura (qualitativa/qualitativa)
- Estudo de posicionamento / estudo de layout e áreas
- Estudo de ocupação / taxas / estudo de preços

Link para consulta: http://www.structurevalue.com/service/market_research/

conteúdo informativo
newsletter janeiro 2018

Sector Bancário/Financeiro Vs Mercado Imobiliário






















Nesta edição da nossa newsletter, apresentamos alguns dados do sector imobiliário, de acordo com o mais recente Relatório do Mercado Financeiro, do Banco de Portugal de dezembro de 2017. Nesse relatório são evidenciados alguns riscos do sector bancário/financeiro face ao setor/mercado imobiliário.

A estabilidade financeira em Portugal apresenta alguns riscos e consequências em função da evolução dos preços no mercado imobiliário residencial, pela elevada exposição direta e indireta ao imobiliário, que representa cerca de 40% do total do ativo dos bancos, principalmente por via de empréstimo concedidos às famílias para compra de habitação que por sua vez têm como garantia o próprio bem imóvel, representando estes atualmente 28% do ativo total. Outra fatia de 5% do ativo total dos bancos corresponde ao crédito concedido às empresas de promoção e construção. 

  Exposição do sector financeiro ao sector imobiliário. Fonte: Banco de Portugal.

A exposição direta advém principalmente da quantidade de ativos imobiliários que estão na posse dos bancos por via das dações em pagamento, gerados pelo incumprimento dos empréstimos bancários concedidos, tendo sido a fase mais crítica a que ocorreu durante a crise financeira e que fez aumentar o stock de imóveis e por conseguinte a maior exposição ao mercado imobiliário.

                                                      Imóveis em dação por tipologia, distrito e tipologia. Fonte: Banco de Portugal.

Em contrapartida o mercado imobiliário em geral e o segmento residencial em particular estão atualmente com uma dinâmica de evolução de preços e aumento da procura, ou seja, melhores condições para o escoamento do stock de imóveis existente nos bancos. A evolução até agora sustentada dos preços tem permitido nos grandes centros urbanos que os preços no segmento residencial se aproximem de valores idênticos aos de 2009 (pré-crise).


                                                             Índice de preços do imobiliário (2015=100). Fonte: Banco de Portugal.

A evolução continua dos preços pode acarretar consequências e riscos para o setor financeiro, sendo que pontualmente e nalgumas zonas os preços já se apresentam excessivamente elevados. Os efeitos disto pode estar na conceção menos detalhada de credito à habitação o que pode levar a um contexto de elevado endividamento das famílias. Importa referir que a crise do sub-prime em 2007 foi iniciada com o mercado imobiliário residencial nos Estado Unidos. A sobrevalorização dos preços da habitação fez com que logo de seguida, os mesmo caíssem e por sua vez originassem uma recessão. Deste modo, alguns alertas têm sido lançadas por respeitados economistas, instituições e opinion leaders, no sentido de alertar para a elevada exposição (direta/indireta) do setor bancário ao setor/mercado imobiliário. A probabilidade de que os preços da habitação continuem a aumentar (de acordo com o Relatório do BDP) no futuro é forte, tendo por base as projeções mais recentes para a economia portuguesa.


                          Detenção direta e indireta de imóveis, incumprimento e índice de preços habitação. Fonte: Banco de Portugal.

Para finalizar uma nota importante acerca da avaliação imobiliária que tem um papel de elevada importância neste contexto, uma vez que o valor do imóvel é determinado pelo perito avaliador e é um dos principais parâmetros para a concessão do empréstimo sobre o imóvel que servirá como garantia do mesmo empréstimo, de acordo com o rácio do loan-to-value. Neste contexto caberá ao perito avaliador a importante tarefa de determinação do valor do imóvel de forma independente e rigorosa, bem como numa perspetiva prudente.



Link para consulta integral do Relatório de Estabilidade Financeira – dezembro 2017


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