São os especialistas que aconselham a não ultrapassar esta percentagem, de modo a não comprometer o orçamento familiar e, eventualmente, a ter implicações no cumprimento do pagamento da renda mensal ou da prestação ao banco.
Assim, por exemplo, para uma família cujo rendimento é de 2.500 euros, por mês, o encargo com a renda/prestação da habitação não deveria exceder os 875€, por mês, atuando com a prudência necessária e de modo a não comprometer eventuais falhas no seu pagamento.
Estas situações são mais preocupantes nas cidades do Porto e de Lisboa, onde os preços das rendas mais dispararam, apresentado atualmente valores médios muito elevados, e que, desse modo, acarretam mais esforço por parte das famílias.
Em média no Porto, cerca de metade do salário mensal é destinado ao pagamento de um apartamento, com cerca de 80 a 100 m2. Praticam-se atualmente rendas na ordem dos 1.500€ e 1.700€ / mês para um apartamento dentro da cidade.
Os preços por m2 atingem uma média da ordem dos 10 a 11 €/m2 na cidade do Porto, mas em contrapartida na localidade de Gondomar ou Gaia os valores médios das rendas são de 4 a 5 €/m2.
As rendas crescem um pouco por todo o país e na falta de poupanças e condições para aceder a um empréstimo de compra de casa, resta o arrendamento.
Contudo, há muitos casos em que as famílias alocam e comprometem cerca de 50% do seu rendimento mensal para o pagamento da renda de casa, pelo que é nosso entender que as linhas de prudência em muitos casos já foram largamente ultrapassadas, e nalguns casos enquadra-se mesmo em negligência.
conteúdo informativo
newsletter novembro 2018
0 comentários:
Enviar um comentário