O mercado onde se insere, as condições e as caraterísticas intrínsecas de cada imóvel têm influência na sua valorização e devem ser ponderadas (ex: localização / acessibilidades, estado de conservação e ocupação, tipologia, etc.). Outra parte que assume um papel importante são os aspetos legais do património imobiliário, nomeadamente a aderência que a documentação predial afeta a cada ativo tem com o existente, ou qualquer limitação e condicionalismo de ordem administrativa ou legal. Será também fundamental saber o seu potencial, conjugando isso com conhecimentos do comportamento/tendências do mercado e ter competências para saber aplicar as metodologias de valorização mais adequadas em cada caso/imóvel em análise.
Na atual conjuntura e situação em que vivemos, acresce a incerteza que torna a avaliação imobiliária numa disciplina de elevada exigência, em que o contexto macroeconómico e o setor imobiliário devem ser monitorizados de forma constante, para compreender as evoluções dos preços, tendências e comportamentos dos mercados. Uma avaliação criteriosa proporcionará maior segurança para as partes, bem como permite aos interessados uma mais acertada/fundamentada decisão, qualquer que seja a sua finalidade.
Outra dimensão importante deriva dos princípios da ética e deontológica desta atividade. A importante missão de avaliar também deve ser efetuada de forma independente e imparcial, ou seja, não deverá ser permitido que este serviço seja prestado por pessoas não qualificadas ou empresas oriundas doutras atividades como a mediação imobiliária, que muitas vezes têm ou podem vir a ter interesse direto ou efetivo no imóvel, assim como não possuem as competências de base para prestarem um serviço qualificado.
Diretor
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