Em avaliação imobiliária existem vários métodos para valorização dos imóveis, sendo o mais utilizado e recomendado o comparativo de mercado, contudo este método não dá resposta a todas a situações, nomeadamente nas métricas de rentabilidade e risco do imobiliário, pelo que muitas vezes torna-se necessário o recurso a conceitos financeiros, tais como rentabilidades exigidas, taxas de atualização, yields, entre outras. Não obstante podermos determinar a yield através do método comprativo (pela correlação existente entre rendimento e venda).
Neste artigo iremos passar em revista um dos
modelos mais utilizados em análise de investimentos e com aplicação prática ao
nível da avaliação de imóveis, trata-se do CAPM (Capital AssetPricingModel).
Em que:
Normalmente, num investimento para aquisição de um imóvel, existe uma expectativa de retorno do investimento ou rentabilidade exigida/esperada, esta rentabilidade de acordo com o modelo em análise depende assim de 3 parâmetros: taxa sem risco, prémio de risco e o risco de mercado.
Desenvolvendo um pouco mais este modelo, deverá ser
considerada como taxa de juro sem risco, normalmente as obrigações de tesouro
(divida publica) na taxa de longo prazo. O prémio de risco esperado deverá
corresponder à remuneração/rentabilidade exigida pelo investidor para aplicação
do capital num ativo de risco médio, ou seja o resultado da diferença entre a
taxa de retorno de mercado (esperada) e a taxa sem risco. O coeficiente beta representa a sensibilidade do risco
do ativo em relação ao mercado, é determinado através de regressão linear pelo
que existe um site que ajuda na sua determinação http://www.wiley.com/college/damodaran/betas.htm
A taxa de rentabilidade ou de retorno determinado, por
este modelo poderá ter aplicação prática na avaliação de imóveis, pela
utilização da mesma como taxa de desconto ou de atualização, nos fluxos de
caixa ou mesmo como taxa yield no método de rendimento direto. Todavia existem
algumas questões que importa o perito avaliador analisar antes da sua aplicação
prática, sob pena de a sua aplicabilidade não ser possível, são elas:
- Mercados (zonas) com informação regular de operações e rentabilidades dos ativos, é diferente Lisboa ou Porto, comparando com o restante do país, ou seja riscos diferentes; mo como taxa yield no método de rendimento direto. Todavia existem algumas questões que importa o perito avaliador analisar antes da sua aplicação prática, sob pena de a sua aplicabilidade não ser possível, são elas representa a sensibilidade do risco do ativo em relação ao mercado, é determinado através de regressão linear pelo que existe um site que ajuda na sua determinação;
- O beta estimado para o imobiliário, deverá estar em comparação com o mercado de investimento no seu conjunto, ou seja o risco está associado à incerteza, maior a incerteza maior o risco, ou menor a incerteza menor o risco. O beta de mercado é 1, sendo beta < 1 é menos volátil, beta > 1 é mais volátil;
- Análises diferenciadas, em função dos vários segmentos imobiliários, retalho, escritórios, habitação, industrial, terrenos, …;
- Análise crítica ao custo de oportunidade, retorno obtido se investisse o capital noutro ativo de risco similar/idêntico. r o risco, ou menor a incerteza menor o risco.
conteúdo informativo
0 comentários:
Enviar um comentário