Como vamos constatando, quer pelas notícias
emitidas nos meios de informação, como por uma visita pelas ruas das principais
cidades ou outros locais de interesse, é claramente notório o crescente
interesse dos turísticas pelo nosso país. As estatísticas existentes e
publicações de especialistas, reforçam esta tendência.
Recuando poucos anos no tempo, verificamos que as
companhias aéreas (tipo low cost) numa primeira fase e por sua vez o aumento da
oferta hoteleira, contribuíram fortemente para este crescimento continuo. Por
consequência e inerência outras atividades de apoio, foram surgindo, tal como a
restauração. Tornando-se num dos principais sectores da economia, representando
cerca de 8% do PIB em 2016.
Para compor o “ramalhete”, será justo acrescentar
ainda a nossa típica cultura, gastronomia e clima favorável. Ou seja, estão
reunidas as condições de “Portugal estar na moda” no turismo mundial.
Este ritmo e atividade do turismo, tem benefícios
e implicações noutros setores económicos, nomeadamente no imobiliário. Com a
reabilitação e reconstrução dos centros históricos, edifícios convertidos para
diferentes usos como residencial, hotelaria, comércio, escritórios, etc. Por
sua vez clientes estrangeiros compram habitação em Portugal, insígnias de luxo
abrem lojas nas principais artérias das capitais, ou seja, as cidades ganham um
ritmo e dinâmica de atração.
Numa das publicações do blog “Out-of-the-box /
Real Estate & Finance” podemos ver um artigo, em que o investimento imobiliário
em Portugal está na preferência dos investidores internacionais. Ver
publicação: http://out-of-the-boxthinking.blogspot.pt/2016/10/onde-investir-em-imobiliario.html
Portugal está na moda e tudo indica que se deverá
manter, e é também essa a nossa esperança. Contudo “modas são modas” por vezes
são passageiras, pelo que espero que tenhamos a destreza e engenho necessário
para consolidar o setor e criar condições para não estarmos vulneráveis a
“modas”.
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