quarta-feira, 5 de setembro de 2018

AVALIAÇÕES DE IMÓVEIS RÚSTICOS









Avaliar uma propriedade rústica que se encontre em atividade/exploração ou com potencial para tal, requer um processo de avaliação distinto, que por vezes pode tornar-se complexo, dependendo das características e dimensões da propriedade, devendo para o efeito ser utilizadas metodologias de avaliação adequadas e contas de cultura especificas. Existem muitos aspetos, como por exemplo: o tipo de culturas, os povoamentos, as taxas de rentabilidade subjacentes para cada tipo de exploração ou cultura, as características dos solos, as condições edafo-climáticos da zona, os ciclos de produção, os valores de venda da madeira/fruto, entre outras que fazem toda a diferença em avaliações deste tipo. Avaliar esta classe de ativos imobiliários, exige assim por um lado experiência, como por outro conhecimentos e domínio específico dos vários parâmetros das temáticas florestais e agrícolas.

No âmbito da nossa atividade especializamo-nos na avaliação de imóveis rústicos, pelo que dispomos atualmente de consultores/peritos com competências adquiridas neste segmento, que combinados com a experiência no domínio dos conceitos/técnicas de avaliação, faz com que na STRUCTURE VALUE, sejamos hoje reconhecidos no mercado pela qualidade dos nossos trabalhos de avaliação neste segmento, com avaliações realizadas nomeadamente:

  • Explorações florestais (eucalipto, pinheiro, ...)
  • Explorações agrícolas (olivais, montados de sobro, ...)
  • Explorações vinícolas (Alentejo, Oeste, Douro, Minho)
  • Explorações agropecuárias (produção animal, leiteira, ...)
  • Pedreiras de extração de inertes, aquaculturas, estufas, salinas, ...
  • Herdades e quintas (recursos cinegéticos, agroturismo, ecoturismo, ...)
  • Terrenos rústicos (terra nua, com ou sem potencial florestal/agrícola)
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO RESIDENCIAL – STª MARIA DA FEIRA












(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 24/08/2018)

Apresentamos alguns indicadores médios e meramente orientativos do mercado de residencial (apartamentos) relativos ao concelho de Stª Maria da Feira. A zona onde os valores registados são mais elevados no mercado de compra/venda é a zona da Cruz. No caso dos apartamentos, o mercado apresenta valores de compra/venda, médios de 950€/m2, sendo que para arrendamento corresponde o valor médio a rondar entre os 5,5€/m2/mês. Os valores mínimos correspondem a freguesias como São João de Ver e Nogueira e rondam os 475€/m2. O mercado de arrendamento habitacional tem pouca oferta e há uma escassez de frações para este fim.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 7,0€/m2/mês, representado um valor máximo de venda de fração na ordem dos 1.500€/m2, enquanto a média de área por fração ronda cerca de 120 m2.

Os valores dizem respeito ao 2º trimestre de 2018. Num total de 189 frações de várias tipologias que contribuíram para esta análise.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FASES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS PARA FINS HIPOTECÁRIOS

A avaliação para fins hipotecários efetiva-se com a emissão dum relatório de avaliação, cujo objetivo é servir como garantia para o empréstimo hipotecário conceder por uma instituição financeira. O valor de mercado do imóvel resultante duma avaliação hipotecária é independente do valor pelo qual a transação de compra e venda possa ser efetuada, por isso é muito importante saber como uma avaliação para este fim é realizada.

O processo de avaliação hipotecária de um imóvel, por norma desperta uma grande curiosidade entre compradores e vendedores de um ativo imobiliário. Não é em vão que o valor que se reflete no relatório de avaliação depende, em muitos casos, da obtenção do empréstimo de que o comprador precisa para realizar o negócio. Este importante papel exige que a avaliação seja realizada por uma empresa de avaliação inscrita na CMVM, aprovada pelo BDP e aceite pela instituição bancária. Na empresa de avaliação deverá existir um processo rigoroso que envolve numerosas verificações e validações. Resumimos em 5 fases o que consideramos necessário na emissão dum relatório de avaliação para garantia duma hipoteca.



Primeira: Verificações obrigatórias numa avaliação de hipotecaria
De acordo com as normas, legislação e indicações, pelos quais a avaliação para garantia hipotecária é regulada, existem algumas verificações obrigatórias que cada avaliador deve realizar. Algumas dessas são feitas durante a visita presencial do avaliador ao imóvel, noutros imóveis poderá ser também necessária a consulta posterior ao respetivo Plano Diretor Municipal.
- Identificação: é importante verificar se o imóvel a ser avaliado corresponde à propriedade registada na documentação fornecida.
- Ocupação: o avaliador deve sempre verificar e declarar se o imóvel está vazio, arrendado ou ocupado. É importante saber se você está ocupado, porque, a existência dum contrato pode penalizar o valor (rendimento).
- Interesse arquitetónico: é importante saber se o imóvel possui algum tipo de classificação, pois podem existir limitações nos trabalhos/obras que venham a ser efetuadas no mesmo.
- Alterações e adaptações: Nalguns casos existem imóveis em que foram efetuadas obras de ampliação ou alterações que não se encontram licenciadas nem documentadas predialmente, pelo que pode haver o risco de demolição administrativa e assim não podemos valorizar esses espaços para fins hipotecários.

Segunda: Recolha de elementos na inspeção visual do imóvel

Quando o avaliador visita o imóvel, deve realizar uma verificação da envolvente em que este está localizado (enquadramento, proximidade de meios de transporte, supermercados ou hospitais e outros serviços). Deverá também ser analisada a qualidade do edifício, seu estado de conservação, bem como se se realizou obras recentemente ou se foi reabilitado. Juntamente com a inspeção visual, o avaliador fará as medições que considerar como necessárias para verificar as áreas e as perguntas para melhor conhecer o estado e as características do imóvel.

Terceira: Pesquisa de comparáveis

Uma vez concluídos os controlos obrigatórios e a recolha de dados, o avaliador procurará exemplos de imóveis comparáveis na envolvente (chamada prospeção). Ou seja, imóveis com características semelhantes quanto o possível às do imóvel a ser valorizado. Com base na prospeção e comparáveis selecionados deverá ser efetuada homogeneização de modo a obter valor em €/m2 ou índice de valor para o imóvel em avaliação.

Quarta: Gerar relatório de avaliação hipotecária

Depois de recolhida toda a informação e dados, o avaliador preenche todas as informações no modelo de avaliação para gerar o valor hipotecário para avaliação, mais uma vez salientando que os dados recolhidos na visita com os da documentação e da prospeção, devem estar refletidos na avaliação.

Quinta: Emissão do valor do imóvel, envio do relatório à Structure Value e supervisão interna

Uma vez emitido o valor da avaliação ao imóvel, o avaliador enviará o relatório para a Structure Value, que será supervisionado por avaliador interno qualificado e posteriormente pela direção técnica. É validado que o relatório tem todas as informações necessárias, a documentação fornecida está de acordo com o imóvel que foi visitado, que o propósito aplicado à avaliação coincide com o solicitado pelo cliente e os métodos de avaliação utilizados é são apropriados para o tipo de ativo. Uma vez feitas estas verificações, e os valores emitidos no relatório são consistentes e devidamente justificados, o relatório de avaliação recebe a aprovação e é enviado para o cliente (instituição financeira).

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO - ARMAZÉNS - AVEIRO










(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 27/07/2018)
O segmento de mercado relevante para o presente estudo é o de armazéns no concelho de Aveiro, pelo que desprezamos para este estudo/análise todos aqueles que continham uma vertente comercial ou de retalho.

A análise foi realizada para a zona geográfica que consideramos “Aveiro”, nomeadamente todas as freguesias. Correspondem a valores de imóveis registados na nossa base de dados interna, no período entre janeiro e março de 2018, num total de 79 observações, sendo 23 dessas para arrendamento e as restantes para compra/venda.

Conclui-se que, para armazéns, o valor médio para arrendamento posiciona-se em torno dos 2,75€ e os 3,00 €/m² e o de venda ronda os 425 €/m².

Meramente orientativo, o mercado disponibilizou para arrendamento e venda valores máximos na ordem dos 4,00 €/m² e 650 €/m², respetivamente, valores verificados na localidade de Esgueira.

Os valores mínimos foram verificados nas zonas de Oliveirinha e Cacia em armazéns usados.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

PERITOS AVALIADORES DE IMÓVEIS


Estamos atualmente, a reforçar a nossa rede de peritos avaliadores de imóveis, em algumas zonas do país, tais como: Vila Real, Santarém, Setúbal e Beja.

Pretendemos ser contactados por técnicos com o seguinte perfil:

- Licenciatura em área de formação relevante para o setor;

- Formação especializada em avaliação imobiliária;

- Experiência no setor das avaliações imobiliárias;

- Registo na CMVM;

- Seguro para a atividade;

- C.V. atualizado e com foto;

- Listagem das zonas de atuação por concelhos/zonas;

- Sentido de responsabilidade, rigor e cumprimento de prazos.

Os interessados devem contactar para o seguinte endereço de  e-mail: recruta.aval@gmail.com ; com o envio dos dados solicitados (C. V.), podendo também juntar carta de apresentação.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO RESIDENCIAL – MAIA


(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 13/07/2018)

Apresentamos alguns indicadores do mercado de frações habitacionais/apartamentos relativos ao concelho da Maia.

Os valores dizem respeito ao 1º trimestre de 2018. No entanto verifica-se, através de dados provisórios, que estes vão consolidar-se no 2º trimestre de 2018.

No caso dos apartamentos, o mercado apresenta valores de compra/ venda, em média, de 1.500€/m2, sendo que para arrendamento os valores médios andam por volta de 7€/m2.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 10,5€/m2, representado um valor máximo de renda de fração na ordem dos 1.100€/mês, enquanto a média ronda os 700€/mês, em termos de referência e para uma área média de fração com cerca 110 m2, sendo que maior parte dos imóveis mais elevados estão localizados na cidade da Maia.













segunda-feira, 2 de julho de 2018

ILHAS DO PORTO – NA ROTA DO ALOJAMENTO TURÍSTICO













Figura 1 - Ilhas existentes na cidade do Porto

Por definição, o conceito “ilha” é um prolongamento do relevo, estando numa depressão absoluta preenchida por água em toda sua volta. A sua etimologia latina, insula, originou o adjetivo insular. Numa consulta ao dicionário de Língua Portuguesa o termo “Ilha” significa: Espaço de terra cercado de água por todos os lados; Grupo de casas isoladas de outras habitações e cercado de ruas por todos os lados; Pátio cercado de habitações pobres.

Numa realidade metafórica, as ilhas são isso mesmo, toda a cidade envolvente pode-se dizer que é a água e o conjunto de habitações no interior do lote é a ilha. A única ligação entre a cidade e a ilha é feita através de um pequeno corredor que conduz ao interior do lote; as habitações no interior dos logradouros caracterizam por serem: pequenas habitações de um só piso, alinhadas em fila (banda) de um só lado ou por vezes de ambos os lados dependendo da largura do lote, com logradouro comum no meio.


















Figura 2 - Ilha por recuperar

Dá-se o nome de “ilha” a um tipo de habitação (bairro) de construção clandestina que surgiu na cidade do Porto, em Portugal. As “ilhas do Porto” surgem devido à revolução industrial que causou a sobrelotação da cidade, devido à chegada de imigrantes oriundos das zonas rurais com intuito de melhores condições de vida, mas também, mais tarde pelo aglomerar das suas famílias no mesmo espaço habitacional. Após a sobrelotação do centro urbano, as freguesias na altura periféricas da cidade (Bonfim, Campanhã, Massarelos, etc.) aumentaram de forma drástica nas últimas décadas do século XIX a sua população residente, devido à concentração das atividades industriais e, portanto, aí se concentravam também os permanentes fluxos migratórios de novos residentes que originaram, justamente nessas freguesias “industriais”, uma (nova) forma de habitação operária: as “ilhas”.

Este tipo de bairro são uma cidade / comunidade dentro da própria cidade que oferece aos seus ocupantes a possibilidade de habitar nas proximidades ou mesmo em pleno centro da cidade, perto dos seus locais de trabalho e a custos muito reduzidos. De tal forma que, o tema das “ilhas” e da habitação de baixo custo na cidade do Porto são questões antigas que décadas de evolução da cidade não tem conseguido clarificar urbanisticamente a sua posição.





















Figura 3 - Casa de ilha recuperada

Com o passar do tempo, as casas pertencentes a ilhas foram-se degradando, os proprietários não procediam a obras de reabilitação pelas rendas baixas que recebiam, o que obrigou a que muitos dos seus habitantes fossem obrigados a procurar outras soluções com melhores condições de habitabilidade.

De acordo com um estudo publicado em 2015, na cidade do Porto existiam 957 "ilhas", onde moravam mais de 10 mil pessoas; pela tendência verificada, este número será bem mais reduzido nos dias de hoje.

Esta desertificação das ilhas aliada à crescente procura da cidade do Porto por parte do turismo, criou uma oportunidade de negócio: recuperar/reabilitar as moradias das ilhas com objetivo de alojamento local ou até para arrendar a estudantes.

A cidade do Porto está atualmente em constante transformação e isso permite converter imóveis que até à pouco tempo eram considerados pontos fracos da cidades e locais a evitar, em oportunidades de investimento imobiliário cheios de tradição e cultura popular, quer para a vertente de alojamento turístico ou mesmo de arrendamento tradicional.

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DECISÕES - A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA






Muitas decisões, quer empresariais quer familiares muitas vezes envolvem património imobiliário, havendo a necessidade de apuramento dos valores dos bens imóveis que o compõem. Nestas situações, é comum surgirem conflitos de interesses ou de opiniões entre as partes envolvidas, pois o interessado normalmente tende a considerar que o valor dum determinado imóvel é menor do que o valor pretendido pela outra parte, e vice-versa, noutros casos existem questões de ordem sentimental que não podem ser quantificadas.

Não basta opinar sobre o valor do bem simplesmente por conhecê-lo internamente e por o usar regularmente. Para se determinar o valor de mercado de um imóvel, é fundamental saber o seu potencial e principalmente ter um bom conhecimento do mercado e seu comportamento atual, bem como suas tendências.

Diversos aspetos / características podem ter influência na valorização ou depreciação do imóvel e devem ser ponderados (Ex: localização / acessibilidades, estado de conservação e ocupação, tipologia, etc.). Uma avaliação criteriosa proporciona maior segurança para os interessados, bem como para uma acertada/fundamentada decisão, qualquer que seja a sua finalidade.

Hoje em dia, cada vez se torna mais difícil de emitir um juízo de valor de um imóvel devido ao comportamento atual do mercado imobiliário em Portugal. A constante tendência de evolução dos preços das habitações nos últimos meses, tem criado sinais de sobrevalorização dos preços no imobiliário. Este comportamento tem-se verificado essencialmente pela reabilitação e consequente venda de edifícios do que propriamente de habitações novas.

É recomendável, portanto, que uma avaliação imobiliária seja realizada com prudência por um especialista, até porque esse profissional, procedendo de maneira profissional, rigorosa e independente, em virtude de não possuir qualquer interesse pessoal na negociação do bem, possibilitará às partes tomarem decisões mais acertadas, minimizando ou eliminando os eventuais conflitos existentes.

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sexta-feira, 29 de junho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO RESIDENCIAL – PORTO


(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 28/06/2018)

Apresentamos alguns indicadores médios e meramente orientativos do mercado residencial (apartamentos) relativos ao concelho do Porto. A zona onde os valores registados são mais elevados quer no mercado de compra/venda quer no mercado de arrendamento é a união de freguesias que abrange o centro histórico do Porto (Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória), logo seguida pela zona do Jardim do Cálem / Foz (União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos e União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, respetivamente).

No caso dos apartamentos, no concelho do Porto o mercado apresenta valores de compra/venda, médios de 1.650€/m2, sendo que para arrendamento corresponde o valor médio a rondar entre os 7,50€/m2/mês. Os valores mínimos correspondem à freguesia de Campanhã (zona Oriental da cidade) e rondam os 500€G/m2 e 4,00€/m2/mês.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 30,00€/m2/mês, representado um valor máximo de venda de fração na ordem dos 8.000€/m2, enquanto a média de área por fração disponível vai abaixo dos 100 m2.

Os valores dizem respeito ao 1º trimestre de 2018. Numa análise a um total de 1.350 frações de várias tipologias que contribuíram para esta análise.










sexta-feira, 15 de junho de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO RESIDENCIAL – AVEIRO



(Publicado no Caderno de Imobiliário da Vida Económica do dia 14/06/2018)

Apresentamos alguns indicadores médios e meramente orientativos do mercado de residencial (apartamentos) relativos ao concelho de Aveiro. A zona onde os valores registados são mais elevados, quer no mercado de compra/venda quer no mercado de arrendamento, é Glória e Vera Cruz, logo seguida da zona do Centro de Congressos.

No caso dos apartamentos, em Aveiro o mercado apresenta valores de compra/venda, médios de 1.400G/m2, sendo que para arrendamento corresponde o valor médio a rondar entre os 6,5G/m2/mês. Os valores mínimos correspondem às zonas de Esgueira e rondam os 650G/m2 e 3,5G/m2/mês.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 12,5G/m2/mês, representado um valor máximo de venda de fração na ordem dos 2.900G/m2, enquanto a média de área por fração ronda cerca de 125 m2.

Os valores dizem respeito ao 1º trimestre de 2018. Num total de 434 frações de várias tipologias que contribuíram para esta análise.






terça-feira, 12 de junho de 2018

DINÂMICAS NOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS



No decorrer dos últimos meses tem-se assistido a algumas mudanças no mercado dos fundos de investimento imobiliário, embora os montantes sob gestão se tenham mantido.

Os dados da CMVM apresentam no mês de abril o valor global sob gestão de 10.834 milhões de euros, quase igual ao registado em março que foi de 10.837 milhões de euros. Ou seja, pouco dinamismo nos montantes sob gestão.

No quadro abaixo é possível verificar as variações registadas para abril/março:



Fonte: CMVM

Não obstante, isso tem havido alguma dinâmica com o lançamento das SICAFI (sociedades de investimento imobiliário autogeridas de capital fixo e subscrição particular), tendo se registado a criação de duas sociedades desta natureza. Por outro lado, houve a liquidação de 3 fundos, bem como a transferência de dois fundos para outras sociedades gestoras.

De acordo com a CMVM nos imóveis detidos pelos fundos de investimento imobiliário, nomeadamente habitação, comércio e serviços mantêm uma tendência de decrescente nos montantes sob gestão.





Fonte: CMVM

Quanto às sociedades gestoras com maiores valores sob gestão os primeiros lugares são da Interfundos e Norfin, com 15% e 13% respetivamente, logo seguidos da GNB com uma quota mercado de 10%.

Parece-nos que estão a acontecer as primeiras iniciativas e alterações com novas dinâmicas no mercado dos fundos com as SICAFI, penso ainda ser cedo para fazer um ponto de situação, contudo é de salientar que já se regista alguma atividade.

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