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Na avaliação de imóveis podem ser vários os métodos utilizados, sendo o mais comum o comparativo de mercado, contudo este método não dá resposta às situações com métricas de rentabilidade, rendimento e risco do imobiliário, pelo que o método alternativo nestas situações é o do rendimento, mas necessita para que seja eficiente do recurso e domínio de conceitos financeiros, tais como: rentabilidades exigidas, taxas de atualização, capitalização, yields, entre outras, para se adotar o conceito mais adequado em cada imóvel a avaliar.
Vou assistindo à comparação com 2008/2009 da atual "Crise COVID-19", certamente que estamos a atravessar um período sem precedentes, mas irá ter um impacto tão severo como foi com a crise de 2008/2009!
Primeira: Verificações obrigatórias numa avaliação de hipotecaria
De acordo com as normas, legislação e indicações, pelos quais a avaliação para garantia hipotecária é regulada, existem algumas verificações obrigatórias que cada avaliador deve realizar.
– Identificação: é importante verificar se o imóvel a ser avaliado corresponde à propriedade registada na documentação fornecida.
– Ocupação: o avaliador deve sempre verificar e declarar se o imóvel está vazio, arrendado ou ocupado. É importante saber se este está ocupado, porque, a existência dum contrato pode penalizar o valor (rendimento).
– Interesse arquitetónico: é importante saber se o imóvel possui algum tipo de classificação, pois podem existir limitações nos trabalhos/obras que venham a ser efetuadas no mesmo.
– Alterações e adaptações: Nalguns casos existem imóveis em que foram efetuadas obras de ampliação ou alterações que não se encontram licenciadas nem documentadas predialmente, pelo que pode haver o risco de demolição administrativa e assim não podemos valorizar esses espaços para fins hipotecários.
Segunda: Recolha de elementos na inspeção visual do
imóvel
Quando o avaliador visita o imóvel, deve realizar uma
verificação da envolvente em que este está localizado (enquadramento,
proximidade de meios de transporte, supermercados ou hospitais e outros
serviços. Com a inspeção visual, o avaliador fará as medições que considerar como
necessárias para verificar as áreas e as perguntas para melhor conhecer o
estado e as características do imóvel.
Terceira: Pesquisa de comparáveis
Uma vez concluídos os controlos obrigatórios e a recolha de
dados, o avaliador procurará exemplos de imóveis comparáveis na envolvente
(chamada prospeção). Ou seja, imóveis com características semelhantes quanto o
possível às do imóvel a ser valorizado. Com base na prospeção e comparáveis
selecionados deverá ser efetuada homogeneização de modo a obter valor em €/m2
ou índice de valor para o imóvel em avaliação.
Quarta: Gerar relatório de avaliação hipotecária
Depois de recolhida toda a informação e dados, o avaliador preenche todas as informações no modelo de avaliação para gerar o valor hipotecário para avaliação, mais uma vez salientando que os dados recolhidos na visita com os da documentação e da prospeção, devem estar refletidos no relatório de avaliação.
Quinta: Emissão do valor do imóvel, envio do relatório à empresa
e revisão interna
Uma vez emitido o valor da avaliação ao imóvel, o avaliador enviará o relatório para a empresa, que será revisto por avaliador interno qualificado e posteriormente pela direção técnica. São validadas todas as informações, dados, documentação fornecida está de acordo com o imóvel que foi visitado, que o propósito aplicado à avaliação coincide com o solicitado pelo cliente e os métodos de avaliação utilizados é são apropriados para o tipo de ativo. Uma vez feitas estas verificações, e os valores emitidos no relatório são consistentes e devidamente justificados, o relatório de avaliação recebe a aprovação e é enviado para o cliente (instituição financeira).