A equipa da Structure Value, deseja a todos os seus clientes, fornecedores, parceiros e amigos, votos de umas BOAS FESTAS.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Avaliação de Máquinas e Equipamentos
As empresas e instituições necessitam de avaliações
periódicas às suas instalações industriais, máquinas e equipamentos da
produção, viaturas e infraestruturas diversas. Na avaliação desta classe e tipo
de ativos, dispomos de recursos humanos internos com experiência de longo
prazo, na avaliação de diversos tipos de maquinarias industriais e em
ativos que vão desde os mais usuais até ao equipamento mais especifico, assim
asseguramos um serviço profissional e de elevada qualidade na valorização deste
tipo de ativos, quer na ótica do seu uso continuado como da sua
liquidação.
Para este segmento e no decorrer do presente ano
avaliamos os seguintes tipos de bens:
- Máquinas e equipamentos
industriais (têxtil/calçado, química, metalomecânica, construção civil, ...)
- Outras máquinas e
equipamentos (agrícola/vinícola, hotelaria, hospitalar, transporte, elevação e
carga)
- Instalações técnicas
especiais (geradores, avac, centrais térmicas, silos, …)
- Frotas de viaturas de uso
normal (passageiros), especifico (carga) e carros clássicos (antigos)
- Embarcações de
pesca e barcos de recreio
- Perícias judiciais
(equipamentos de uso industrial em pedreiras, mármores, transformação de
cortiça, …)
- Contabilidade SNC e AFT
(avaliação e reavaliação) ou Insolvências (liquidação)
Destacamos que este tipo de bens tangíveis,
incluindo-se os acima descritos ou outras máquinas e equipamentos de
diferentes usos, são alvo de análise casuística pois requerem previamente
a nossa cotação/condições para prévia aprovação do cliente, uma vez que se
trata de trabalhos de avaliação com especificidade elevada.
Contacte-nos, apresentamos proposta de orçamento, num
prazo de 24 horas.Avaliações Imobiliárias – “Conceitos de valor”
A
avaliação de imóveis é fundamental para uma correta gestão do património, e
muitas vezes tem associados valores muito elevados (imóveis), que por sua vez
representam grande visibilidade e impacto nas contas das empresas, instituições
e famílias.
Nesse
sentido, é importante que os diferentes tipos de valor emitidos nos relatórios
de avaliação sejam claros, ou seja, as conclusões sejam objetivas e com uma
linguagem comum necessária para a sua melhor compreensão e comparação. Por
vezes e nalguns trabalhos de avaliação imobiliária, os clientes solicitam-nos
para um mesmo imóvel e no mesmo relatório várias respostas de valor, o que
torna logicamente o nosso trabalho mais complexo, sendo assim, possível a
valorização do mesmo imóvel em diferentes perspetivas e assim em diferentes
valores.
De
modo a contribuirmos para uma melhor compreensão dos valores emitidos e de
acordo com as normas internacionais para avaliação imobiliária, apresentamos de
seguida as definições para os diferentes tipos de valor em função de cada conceito
subjacente.
Valor
de Mercado
O
“valor de mercado” é a quantia pelo qual um imóvel pode ser transacionado à
data da avaliação, após exposição num mercado livre e concorrencial, em termos
de condições de oferta e procura, durante um período temporal considerado
razoável, tendo por referência a transação de outros bens de natureza idêntica
no mercado em que se insere, e em que todos os operadores agem de forma livre e
ponderada, pressupondo-se que têm acesso a toda a informação relevante, quer
para a formação de valor do imóvel, quer para a tomada de decisão sobre a sua
eventual transação, e não possuem qualquer interesse particular que norteie a
sua ação.
Valor
de Venda Imediata
Tem
por base o valor de mercado do imóvel, mas é subtraído de valor que corresponda
à sua necessária exposição para absorção em que a venda é efetuada num período
de tempo especialmente curto. Também pode ser apresentado por valor de venda
forçada ou valor de liquidação.
Valor
Venal
É
a quantia pela qual o bem foi transacionado em mercado livre, ou seja, o preço
que o comprador pagou ao vendedor no momento da realização do negócio.
Valor
de Máximo e Melhor Uso
Trata-se
duma estimativa do valor de mercado numa perspetiva da obtenção do “máximo e
melhor uso” para o imóvel, o qual pode ser definido como sendo aquela que
conduz ao valor mais elevado, desde que o uso em causa seja admissível,
fisicamente possível, adequado ao mercado e financeiramente viável.
Valor
Intrínseco
É
o conceito de valor que traduz os custos necessários à construção de um imóvel
semelhante ao objeto de avaliação, ponderado com fatores que traduzam a
depreciação física e funcional e/ou económicas ocorridas, acrescido do valor de
mercado do terreno (quando possível).
Valor
Potencial
Corresponde
ao valor atual do imóvel atendendo aos seus rendimentos futuros, atualizados a
uma determinada taxa de rentabilidade espectável.
Valor
Financeiro
Traduz
o valor do imóvel considerando os seus rendimentos atuais, capitalizados a uma
determinada taxa de rentabilidade espectável.
Valor
Residual
Utilizado
na avaliação de terrenos e de propriedades a reabilitar, e que se obtém
deduzindo ao presumível valor de mercado do imóvel a construir ou reabilitar,
todos os custos, diretos e indiretos, inerentes à intervenção construtiva.
Podendo ainda a análise ser do tipo dinâmica ou estática.
Valor
de Garantia/Hipoteca
Corresponde
ao valor do imóvel numa perspetiva de valor comercial futuro do imóvel, tendo
em conta aspetos sustentáveis a longo prazo, mais independentes da conjuntura
económica ou de aspetos especulativos.
Valor
Contabilístico
Valor
dos imoveis para contabilização no Balanço das contas das empresas ou entidades,
garantindo o cumprimento das normas contabilísticas (SNC ou outra aplicável
para entidades).
Valor
em Uso Continuado
Avaliação
que se orienta e considera o uso atual do imóvel, mesmo que não seja este o
correspondente à sua maior valorização.
Valor
em Uso Alternativo
Na
avaliação em uso alternativo consideramos o valor do imóvel, de acordo com os
vários usos que o imóvel pode vir a ter legalmente, e que traduzam a sua melhor
valorização (“máxima e melhor utilização”).
Valor
Futuro
Corresponde
ao valor de mercado, acrescido duma capitalização com uma taxa de atualização e
de rentabilidade adequada e prudente, num horizonte temporal definido.
Valor
Atual Liquido
Corresponde
ao valor do imóvel determinado pelo valor residual, de modo dinâmico com
utilização duma taxa de atualização (WACC), pelo que se denomina de liquido
porque é ainda subtraído da quantia necessária para despesas de transação.
conteúdo informativo
newsletter dezembro 2017
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Avaliação de hotel em Lisboa – Fonte de informação
Nesta edição da nossa
newsletter resolvemos fazer referência e partilhar convosco um site online, que
proporciona de forma gratuita e atualizada informação, muito útil para todos
aqueles, que pelos mais diversos motivos procura dados/informação sobre a
dinâmica do turismo em Lisboa, nomeadamente da hotelaria na cidade de Lisboa.
Esta informação é
fundamental por exemplo para: investidores, promotores, financiadores, operadores,
bem como para avaliadores imobiliários tal como é o nosso caso, que temos em
mãos a avaliação dum hotel em Lisboa e que mais uma vez fomos consultar este
site de modo a validar alguns dados obtidos na avaliação do hotel. Mais
especificamente recorremos a este site para consultar o “observatório” obtendo
assim os principais indicadores para hotéis como: taxas de ocupação, preço
médio por quarto e REVPAR. Logicamente que se trata de informação genérica e nalguns
casos apresentada por médias, contudo parece-nos ser um bom ponto de partida e uma
boa referência tanto pela representatividade da amostra de unidades hoteleiras
como pelo número de quartos que fazem parte do estudo mensalmente publicado
nesse site. Podemos ainda extrair outros dados, tal como: variações, evoluções,
etc.
Link do site:
O acesso a informação
de mercado credível e sistematizada, é cada vez mais uma importante ferramenta
para o fomento e desenvolvimento de qualquer setor, e é vista pelos
investidores como positivo, principalmente os internacionais. Confirma também a
maturidade e organização setorial do segmento do turismo. No que respeita à
nossa atividade de avaliadores de imóveis, a informação obtida através de
fontes fidedignas é fundamental e permitirá que o nosso trabalho seja mais
rigoroso e fundamentado.
Para finalizar, lançamos
um desafio para que idêntica iniciativa seja desenvolvida para o Porto/Grande
Porto, pois será um bom contributo para todos aqueles que pelos fins/razões
anteriormente referidas necessitam de informação sobre este setor.
conteúdo informativo
newsletter novembro 2017
newsletter novembro 2017
Desenvolvimento imobiliário Vs Lojas tradicionais
Na semana passada
ficamos surpresos pela possibilidade da “Cunha” restaurante de referência da
cidade do Porto e existente desde 1906, ter que fechar portas brevemente pela
não renovação do contrato de arrendamento por parte dos novos proprietários do
edifício. Esta noticia foi badalada nos principais órgãos de comunicação social
no decorrer da semana passada, ver notícia no link: https://www.rtp.pt/noticias/cultura/pode-vir-a-fechar-a-historica-confeitaria-cunha-no-porto_v1038413
De acordo com a
informação obtida, os atuais proprietários pretendem avançar com a construção
dum hotel no edifício onde se insere o restaurante. Entretanto e para fazer
face a este propósito do proprietário do imóvel, os proprietários do restaurante
fizeram pedido junto da câmara municipal do Porto para que o estabelecimento seja
reconhecido como de interesse histórico, através do programa Porto de Tradição.
Nos próximos tempos devem haver desenvolvimentos deste tema.
Trouxemos este tema
para a nossa newsletter, porque se trata dum estabelecimento que está
localizado junto das nossas instalações e por isso bem conhecemos, mas também e
principalmente porque se trata duma discussão que no nosso entender é
fundamental existir para o funcionamento do mercado imobiliário e do que é
tradição/marca do Porto. Situações como a que aconteceram por exemplo na rua
das Flores com a centenária (talvez uma das mais antigas do mundo) papelaria
Araújo & Sobrinho em que a sua antiga loja deu lugar a um hotel, não podem
voltar a acontecer. Somos a favor do progresso e desenvolvimento imobiliário
nos centros históricos das cidades, mas também consideramos que deverá haver
regulação/legislação que não permita que espaços/estabelecimentos que são
património cultural das cidades desapareçam, sob pena de descaraterização
patrimonial das cidades.
conteúdo informativo
newsletter novembro 2017
newsletter novembro 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
A importância da avaliação imobiliária no LTV
A recuperação do mercado imobiliário que se verifica desde alguns anos, continua a ser impulsionado pelo financiamento bancário, nomeadamente na conceção de empréstimos para compra de habitação pelas famílias, bem como no financiamento de imóveis comerciais por parte de empresas ou investidores. Neste contexto as instituições bancárias têm critérios para analisar uma operação de financiamento imobiliário, nomeadamente: o valor da avaliação imobiliária e o loan-to-value (LTV), entre outras.
Normalmente
é referido como o “rácio financiamento garantia”, mas o LTV é um conceito relativamente
simples e de fácil compreensão, que indica qual o risco associado a uma
operação de empréstimo, que o banco está disposto a assumir. É traduzido
matematicamente pela seguinte expressão:
LTV
(%) = Montante financiado (€) / Valor do imóvel (€)
Assim
é o LTV que indica a % de financiamento relativamente ao valor do imóvel. Atualmente
as instituições de crédito praticam habitualmente LTV na ordem dos 60% a 75%
para que a operação possa avançar. Logicamente que haverá exceções em operações
com LTV superiores, e que por sua vez representam maior risco sendo exigido spread
mais elevado, tal como em operações com LTV inferior ao habitual poderá ser
praticado spread inferior.
Voltando
à formula do LTV, do lado do numerador o montante financiado dependerá do valor
solicitado ao banco pelo cliente, e do montante que possua de capitais próprios
para reduzir no montante de financiamento, permitirá que o LTV seja inferior e
a sua capacidade de negociação maior. Por outro lado, no denominador o montante
é determinado pelo valor de mercado do imóvel constante no relatório de
avaliação emitido pela empresa de avaliações.
O
valor emitido no relatório de avaliação, é assim fundamental para a
determinação do LTV em operações de financiamento imobiliário, pois o imóvel
objeto do empréstimo serve como garantia hipotecária do montante financiado
pelo banco ao cliente, sendo que o trabalho de avaliação imobiliária é de
primordial importância e com impacto nas contas das instituições financeiras.
Assim defendemos que este serviço deverá ser desenvolvido e decorrer de modo
independente, autónomo e rigoroso, cumprindo os critérios e normas em vigor
para esta profissão, e honorários adequados que permitam uma boa qualidade do
serviço.
conteúdo informativo
newsletter outubro 2017
newsletter outubro 2017
Motivos para pedir uma avaliação imobiliária
Avaliar significa estimar ou apurar o valor de um bem,
quer seja um bem tangível ou intangível. Ao longo dos tempos, o processo da
avaliação tem sido fundamental para o correto funcionamento das economias e
sociedades, de forma a aferir o valor/preço dos bens que constituem o
património de empresas, entidades e particulares. Estamos conscientes de que um
determinado ativo tem um impacto importante na atividade duma empresa ou
família.
São variadas as situações que originam a realização de
uma avaliação, sendo que estamos aptos para dar resposta às suas
necessidades, abrangendo em matéria de avaliação todas as áreas:
- Compra, venda ou
arrendamento
- Contabilidade SNC e IAS
- Fusões, cisões e
aquisições
- Crédito hipotecário e
garantias reais
- Recuperação de créditos e
dações em pagamento
- Contencioso e partilhas em
heranças ou separações
- Projetos de
promoção/investimento
- Planeamento e negociações
- Garantia colateral de
créditos ou empréstimos
- Cumprimento das normas
(CMVM, ISP e BDP)
- Capital para seguro
- Gestão de risco em ativos
- Leilões e concursos
- Recursos geológicos (minas
e pedreiras)
- Ativos em exploração
(hotéis/turísticos)
- Expropriações e cálculo de
indemnizações
- Fins judiciais, administrativos
ou fiscais
- Insolvências,
reestruturações e liquidações
Temos um departamento exclusivamente dedicado à
prestação de serviços de avaliação de imóveis urbanos, assegurando assim que os
valores, os pareceres e as conclusões emitidas são objetivas e
sustentadas. Seja a localização do imóvel de norte a sul do país ou ilhas, a
nossa avaliação irá refletir as condições locais do mercado onde o mesmo se
insere. Os nossos consultores/peritos conhecem as diversas forças dos vários
mercados regionais e a importância de uma análise geográfica e das
características desse mercado.
Consulte-nos, estamos ao dispor para qualquer questão
ou esclarecimento que necessite acerca deste tema.
conteúdo informativo
newsletter outubro 2017
newsletter outubro 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Avaliação de Imóveis Rústicos
Avaliar uma propriedade rústica que se encontre em
atividade/exploração ou com potencial para tal, requer um processo de
avaliação distinto, que por vezes pode tornar-se complexo, dependendo das
características e dimensões da propriedade, devendo para o efeito ser
utilizadas metodologias de avaliação específicas de rendimento. Existem muitos
aspetos a ter em conta neste tipo de avaliações, como por exemplo:
- O
tipo de culturas e dos os povoamentos
- As
taxas de rentabilidade subjacentes para cada tipo de exploração ou cultura
- As
características dos solos e das condições edafo-climáticos da zona
- Os
ciclos de produção de cada cultura;
- Valores
de venda da madeira/fruto,
Que entre outros aspetos fazem toda a diferença em
avaliações deste tipo e natureza. Avaliar esta classe de ativos imobiliários,
exige assim, por um lado experiência, como por outro conhecimentos e domínio
específico dos vários parâmetros das temáticas florestais e agrícolas.
No âmbito da nossa atividade especializamo-nos na
avaliação de imóveis rústicos, pelo que dispomos atualmente de
consultores/peritos com competências adquiridas neste segmento, que
combinados com a experiência no domínio dos conceitos/técnicas de
avaliação, faz com que na STRUCTURE VALUE sejamos, hoje reconhecidos no mercado
pela qualidade dos trabalhos de avaliação imobiliária desta natureza,
nomeadamente:
- Explorações florestais (eucalipto, pinheiro, ...)
- Explorações agrícolas (olivais, montados de sobro,
...)
- Explorações vinícolas (Alentejo, Oeste, Douro,
Minho)
- Explorações agropecuárias (produção animal,
leiteira, ...)
- Pedreiras de extração de inertes, aquaculturas,
estufas, salinas, ...
- Herdades e quintas (recursos cinegéticos,
agroturismo, ecoturismo, ...)
- Terrenos rústicos (terra nua, com ou sem potencial
florestal/agrícola)
Consulte-nos caso necessite
de avaliações desta natureza, apresentamos orçamento e prestamos todos os
esclarecimentos necessários para a sua melhor tomada de decisão.
conteúdo informativo
newsletter setembro 2017
newsletter setembro 2017
Crowdfunding Imobiliário
Muito se tem falado e escrito nos últimos tempos, acerca deste tema que pretende a ser uma alternativa de financiamento para projetos imobiliários e na aquisição de imobiliário.
Alguns certamente
ainda se recordam das cooperativas habitacionais, que proliferaram pelas
cidades e tiveram o seu hipogeu nos anos 80/90, o conceito do crowdfunding
imobiliário é idêntico, mas com algumas ligeiras alterações.
Trata-se dum formato
de financiamento alternativo, onde através de um modo colaborativo existem
pessoas que querem se financiar para os seus projetos e outras que querem ser
financiadoras. Assim e de modo colaborativo pode ser promovida a ligação entre
pessoas que por um lado procuram rentabilizar poupanças e por outro lado
pessoas que querem realizar projetos (imobiliários), como seja obras num
apartamento, aquisição duma fração, etc. Esta forma de investimento funciona
com pessoas singulares ou coletivas, podendo o investimento ser a partir do
montante de 50€.
O conceito de
empréstimos coletivos (peer-to-peer lending) surgiu em 2005, no Reino Unido, e
é muito utilizado noutros países, como os Estados Unidos onde existem centenas
de sites dedicados ao crowdfunding. Em Portugal, este tipo de financiamento
colaborativo está a dar os primeiros passos, existindo apenas uma plataforma
on-line dedicada ao tema, denominada de PortugalCrowd.
Nesta fase e por cá
levantam-se ainda algumas questões/dúvidas, relacionadas com este modelo de
financiamento, tais como:
- Falta de regulamentação por parte das entidades BDP e CMVM;
- Necessária experiencia ou conhecimentos financeiros/imobiliários;
- Enquadramento fiscal.
Na passada quinta
feira decorreu no ISEG um workshop sobre o tema organizado pela APPII, onde
foram debatidas e abordadas várias questões. No nosso entender estamos em crer
que se trata duma alternativa viável e com potencial, contudo e tal como no
caso das Reit´s enquanto não for criada regulamentação pelas entidades
competentes, não haverá a necessária confiança do mercado para o seu
crescimento.
conteúdo informativo
newsletter setembro 2017
newsletter setembro 2017
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Valor Patrimonial Tributável vs Valor de Mercado
No âmbito da nossa
atividade, somos muitas vezes abordados por compradores/vendedores em norma
famílias ou particulares pouco habituados a estes critérios, questionando-nos
se o VPT dum imóvel urbano pode ser uma referência ou ter aderência ao valor de
mercado.
Desde logo o principio
e metodologia de valorização dum imóvel é distinto para cada um dos valores, se
para o VPT o tema fiscal é primordial, no VM a vertente mercado é fundamental.
Por isso mesmo um imóvel pode ser valorizado no mercado (VM) pelo seu
rendimento efetivo ou potencial (comparáveis), enquanto que a valorização pelo
VPT corresponde em norma a uma expressão matemática que embora considere uma
série de coeficientes, mas ainda assim muito rígida e com pouca ou mesmo
nenhuma aderência ao mercado, exemplo disso é o valor €/m2 para construção. Não
obstante, um dos coeficientes (localização) permita alguma diferenciação em
função de zonas/localizações.
De facto, ao
analisarmos aleatoriamente algumas avaliações efetuadas recentemente, e
tentarmos identificar ou estabelecer alguma relação entre valores verificamos situações
que são opostas, outras inversas e até similares entre os valores do VPT e do
VM, num dado momento e num mesmo imóvel.
Passamos em revista
alguns exemplos que retratam claramente o já referido:
§ T3
em Gondomar (Rio Tinto), VPT = 86.530€ e VM = 75.000€
§ T3
no Porto (Boavista), VPT = 264.860€ e VM = 350.000€
§ Terreno
urbano para construção em V. N. Gaia, VPT = 361.630€ e VM = 350.000€
§ Terreno
urbano para construção em Matosinhos = VPT = 848.450€ e VM = 550.000€
Bem sabemos que no
passado chegaram a existir alguns avaliadores que recorriam a práticas
expeditas que tomavam como referência o VPT para determinarem o VM. Não estamos
de acordo com essas praticas e consideramos que não existe qualquer
razoabilidade de com base no valor do VPT se obter o VM, a determinação dum
imóvel pelo seu VM é algo em constante mutação, provocada por inúmeros
parâmetros, tais como: mercado, tendências/modas, taxas, tipo construção, país,
conservação, tecnologia, infraestruturas, …
A Geração Millennial e o Imobiliário
Muito se tem falado
na geração millennial, no que respeita sos seus hábitos, ou aspirações e
motivações. Resolvemos nesta edição da nossa newsletter abordar este tema na
vertente do imobiliário, nomeadamente tendências do setor para este
público-alvo.
A geração millennial
corresponde aos indivíduos nascidos após 1982, ou seja, estamos a falar dum
grupo de pessoas com idade entre os 17 e 35 anos e que representam atualmente um
número significativo da população ativa ou em início de atividade. Enumeramos alguns
dos aspetos que caraterizam esta geração, tais como:
- Maioria tem
formação/habilitações académicas superiores
- Interessados no
desenvolvimento da sua carreira
- Preocupados com a
contribuição para a sociedade das empresas onde trabalham
- Utilizadores
assíduos de ferramentas de social networking
- Preferem empresas
de novas tecnologias e telecomunicações
- Valorizam a
utilização de transportes públicos em detrimento do carro próprio
- Adiam a decisão de
ter filhos e optam em norma pela união de fato em vez do casamento
- Em norma são racionais
nas decisões de compra
Face a estes aspetos,
pesquisamos (em papers e artigos) para compreendermos melhor as opções, necessidades
e tendências na componente imobiliária, nomeadamente para habitação,
conseguimos tirar algumas conclusões, que passamos em revista:
- Preferem arrendar
em vez de comprar
- Tipologias de T0 a
T2
- Nos centros
históricos e próximo do trabalho
- Disponíveis para
arrendamento até 700€/mês ou compra até 200.000€
- Valorizam
proximidade de metro ou outros transportes públicos
- Habitações prontas
a ocupar e que não impliquem obras
A preferência pelo
arrendamento compreende-se pela mobilidade que permite o arrendamento,
verificando-se a libertação do conceito de propriedade muito vincado nas
anteriores gerações, prova disso a quantidade de créditos habitação que
proliferam no passado. A opção pelas tipologias mais baixas está certamente
relacionada com aspetos de conceito familiar (filhos/casamento) pois não
necessitam de tanto espaço, bem como o custo de manutenção e
arrendamento/compra terá também importante peso na opção da tipologia. A
localização está intrinsecamente relacionada com a proximidade com o trabalho
vs transportes vs atividades de lazer, desse modo os centros históricos
principalmente de Lisboa e Porto, permitem essa conjugação, ou seja, o
equilíbrio entre a vida social e profissional. A questão das obras deverá estar
implicada com a necessidade de tempo para acompanhamento dos trabalhos e/ou de
no arrendamento as frações estão em condições de ocupação imediata.
Esta geração tem
necessidades específicas e consideramos por um lado que o mercado imobiliários,
através dos seus agentes e principalmente promotores imobiliários são atentos a
estes aspetos, tanto mais que no decorrer da nossa atividade de avaliadores
imobiliários somos chamados a avaliar edifícios reabilitados localizados nos
centros históricos, compostos por frações de caraterísticas similares. Mas por
outro lado verificamos que a valorização das habitações nestas zonas tem sido
elevada e nos próximos tempos irá manter-se essa tendência, o que muitas vezes condiciona
o interesse desta geração Considerando ainda que nos centros históricos uma boa
parte dos edifícios reabilitados está a ser direcionada para o arrendamento
turismo ou hotéis, acabará por afastar para outras soluções ou no limite
ocuparem por arrendar/comprar o que encontram.
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