sexta-feira, 9 de março de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO – HABITAÇÃO/APARTAMENTOS



(Publicado no Jornal "Vida Económica" do dia 09/03/2018)

Apresentamos alguns indicadores do mercado de frações habitacionais/apartamentos relativos a Vila Nova de Gaia (concelho).

Os valores dizem respeito ao 4º trimestre de 2017. No entanto verifica-se, através de dados provisórios, que estes estão a consolidar-se nestes primeiros meses de 2018.

No caso dos apartamentos, o mercado apresenta valores de compra/venda, em média, de 1100 €/m2, sendo que para arrendamento os valores médios andam por volta de 4,5 €/m2.

Como indicativo, o mercado disponibilizou para arrendamento valores máximos na ordem dos 9,0 €/m2, representado um valor máximo de renda de fração na ordem dos 1.000 €/mês, enquanto a média ronda os 450 €/mês, em termos de referência e para uma área média de fração com cerca 110 m2.

Os valores apresentados vêm indicar que o mercado imobiliário para este tipo de imóvel (apartamentos) está em evolução, prevendo-se que assim continue ao longo de 2018.












quinta-feira, 8 de março de 2018

PUBLICAÇÃO DE VALORES - MERCADO IMOBILIÁRIO



Trata-se duma iniciativa que iniciamos este ano, e que prevê a publicação regular e quinzenal com divulgação de informação do mercado imobiliário em valores, expressos em €/m2 para compra/venda e arrendamento. A informação será sempre acompanhada dum texto explicativo e da descrição do mercado e segmento imobiliário em análise. Contamos para esta divulgação com o apoio do suplemento imobiliário quinzenal do jornal “Vida Económica”.

Quinzenalmente será analisada determinada zona do pais e segmento imobiliário, desse modo, iremos rodar as diferentes zonas/concelhos do pais, em especial aquelas em que possuímos mais dados e registos atualizados, e que por norma são as zonas mais populacionais a nível nacional. A primeira publicação visou o segmento de retalho no Porto, a edição mais recente visa o segmento habitacional (apartamentos) em Vila Nova de Gaia (concelho), pelo que se seguiram outras zonas do pais e também em diferentes segmentos.

Esta iniciativa resulta por um lado da experiência na avaliação de imóveis que possuímos da nossa prática diária, e por outro lado porque detemos uma grande quantidade de valores de mercado de imóveis em diferentes zonas o que nos permite a sustentabilidade e conhecimento dos valores publicados. Temos também como objetivo prestar um serviço ao mercado que consideramos relevante tanto para particulares, empresas ou investidores.

De salientar que os valores publicados decorrem de tratamento estatístico interno e são meramente orientativos e correspondem a médias de mercado, pelo que são a nossa análise/opinião independente do funcionamento do mercado imobiliário num determinado contexto, localização e segmento. Quando requerido e acordado com o cliente, prestamos o serviço de realização de relatório/estudo de mercado aprofundado que vise dar resposta às necessidades de informação de mercado de cada cliente.

Ao nível da avaliação imobiliária e da utilização dos valores publicados, consideramos que cada imóvel requer uma análise casuística e detalhada, que deverá ser efetuada por perito avaliador de imóveis credenciado.
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newsletter março 2018

BALANÇO DE 2017 / OBJETIVOS PARA 2018



No decorrer do ano de 2017, avaliamos uma total de ativos imobiliários no valor de 2,5 mil milhões de euros, tendo o volume de negócio crescido cerca de 25% face a 2016, sendo o departamento de avaliações quem teve maior peso, ou seja, representou cerca de 90% do total do negócio, os restantes 10% estão distribuídos pela consultoria e serviços técnicos de peritagem. Na área de consultaria, realizamos trabalhos na zona do Porto, Grande Lisboa e Algarve, em especial para clientes espanhóis. A peritagem também evidenciou alguma actividade, nomeadamente na inspeção técnica de edifícios em processo de aquisição por investidores.

Vítor Osório Costa, director da empresa, assegura que para este ano, a expectativa é de continuar a crescer. O responsável refere mesmo que vamos estar ainda mais presentes nas avaliações para a banca, no crédito hipotecário, com a celebração de contratos com novos clientes. "Está em curso um processo interno de validação de trabalhos, que resultará certamente em melhoria da qualidade do serviço prestado”.

Os objetivos da empresa para 2018, são os seguintes:

- Reforçar a presença na avaliação imobiliária para Bancos, no hipotecário e fomento à construção;

- Melhorar a cobertura no pais, com mais avaliadores e parceiros em todas as localizações;

- Consolidar as rotinas e processos internos, com enfase no processo de validação interna;

- Implementação de plano para a nova legislação referente ao regulamento de proteção de dados;

- Acrescentar valor aos nossos serviços com a acreditação/certificação por entidades externas;

- Divulgação regular de dados estatísticos orientativos de valor/preço do mercado imobiliário;

- Formação dos colaboradores da empresa em especificidades da avaliação imobiliária.
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newsletter março 2018

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

MERCADO IMOBILIÁRIO – RETALHO/LOJAS


(Publicado no Jornal "Vida Económica" do dia 23/02/2018)

Neste mês vamos apresentar alguns indicadores no que concerne ao mercado de imóveis para retalho, nomeadamente lojas de rua, para a zona do Porto, cidade.
Os valores dos imóveis são referentes ao 4º trimestre e refletem a consolidação que vem a existir no mercado, que se prevê que continue em crescimento sustentado ao longo de 2018.
Para o mercado de retalho, nomeadamente de lojas, o mercado apresenta valores médios de compra/venda na ordem dos 1500 €/m2, sendo que para arrendamento apresenta valores médios de 9,0 €/m2.
Como indicativo, os valores máximos que o mercado disponibiliza indica 35 €/m2 para arrendamento.
Os valores do último trimestre de 2017 vêm indicar que o mercado está em crescimento, salientando-se uma redução considerável no prazo de absorção médio, contribuindo para tal a zona central e histórica da cidade. Contudo, a dinâmica estende-se também a outras zonas da cidade.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Bruno Lopes – Reforça departamento de Avaliações


A Structure Value contratou no início deste mês um novo colaborador, para integrar a equipa técnica no segmento de avaliações imobiliárias e apoiar os serviços de peritagens. A nova contratação destina-se a reforçar e assegurar o crescimento que a empresa tem vindo a registar, bem como dar resposta à entrada de novos clientes.

Bruno Lopes tem 36 anos é licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Minho, tem experiência de 10 anos na direção de obras em empresas de construção civil sendo que os últimos 5 anos foram passados em Angola, conta ainda com formação complementar em avaliação imobiliária na Escola Superior de Atividades Imobiliárias, este profissional virá assim reforçar a equipa de técnicos no escritório do Porto. Numa partilha e confronto de experiências enriquecedoras e diversificadas no âmbito da atividade da empresa.

“É um prazer receber a oportunidade de integrar a STRUCTURE VALUE", afirma Bruno Lopes. "Na Structure Value já conhecia a sua direção, por isso conheço a cultura de compromisso e grande exigência da empresa”. 

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newsletter fevereiro 2018

Depreciação Física e Funcional dos Imóveis



A depreciação num dado imóvel corresponde à limitação das suas caraterísticas, que condiciona sua utilização para os fins que foi desenvolvido, pelo origina uma perda de valor do mesmo. A depreciação pode ser dos seguintes tipos:

- Física, corresponde à perda de valor por degradação ou detioração dos materiais, exemplos: pintura, argamassas, reboco, estrutura, …

- Funcional, relacionada com a sua utilidade condicionada devido a áreas de circulação mínimas exigidas, número de WC exigidos, aposentos com formatos ou ângulos, …

- Ambiental, fatores externos de carater ambiental que afetam o imóvel, exemplo: proximidade duma lixeira, fabrica que emite ruido, passagem de fios de alta/média tensão, …

- Económica, consideram-se todas aqueles aspetos relacionados com a conjuntura económica e legislação, exemplo: alteração da lei, transportes e acessos, …

A depreciação de ordem física e funcional, são aquelas que decorrem da idade e uso continuo (ou falta) do imóvel. Na física há um desgaste constante dos materiais, problemas construtivos ou eventos acidentais. Na de ordem funcional há uma inadequação ou obstáculo no seu uso, por falhas no projeto ou até mesmo a não adequação a outros usos. Quanto aos restantes tipos de depreciação são por norma analisados em contexto de comparação de mercado, ou seja, tratados de forma diferenciada, mas ainda assim com impacto no valor do imóvel.

Na nossa atividade de dia a dia, somos frequentemente confrontados com imóveis em que consideramos depreciação de vária ordem, sendo a mais comum na metodologia de custos, coma depreciação física e funcional. Nesses casos utilizamos o critério de Ross-Heidecke, que considera a idade do imóvel e o seu estado de conservação, que é representado pela seguinte expressão:



Os valores atribuídos a C para Ross-Heidecke, são os seguintes:

C =0,00% - novo; 


C =0,32% - entre novo a regular;

C =2,52 % - regular;

C =8,09% - entre regular e necessidade de reparos simples;

C =18,10% - necessidade de reparos simples;

C =33,20% - necessidade entre reparos simples e importantes;

C =52,60% - necessidade de reparos importantes;

C =75,20% - necessidade entre reparos importantes e sem valor;

C =100,00% - sem valor.

Com a aplicação da formula obtemos da tabela abaixo, os valores de K correspondente à depreciação de Ross-Deidecke.


A vida útil traduz a duração prevista do imóvel durante o qual o edifício ou partes deste atingem ou excedem os requisitos de desempenho, sendo que a atribuição da idade deverá ser determinada por perito avaliador com alguns anos de experiência.

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newsletter fevereiro 2018

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Estudos e Relatórios do Mercado Imobiliário
















O conhecimento detalhado dos mercados imobiliários, das suas diferentes caraterísticas e condições em cada momento, permite-nos oferecer aos nossos clientes estudos de mercado de valor acrescentado.
Nesta área de negócio da nossa atividade, debruçamo-nos nas características de determinada zona e segmento. Ou seja, para uma determinada zona (que poderá ser uma cidade, área metropolitana, ou uma zona mais restrita como uma freguesia ou localidade), é traçado o perfil de mercado imobiliário, nomeadamente em termos de ocupação do espaço (espaço construído vs. terreno livre), taxa de ocupação dos edifícios, tipos de uso instalados, taxas de descontos por segmento, relevância do mercado de arrendamento face ao de venda, valores de compra/venda e taxas de rentabilidade médias por segmento (todos os valores são apresentados regra geral sob a forma de intervalo).
Trata-se de um serviço em que dispomos de informação e bases de dados de imóveis atualizadas permanentemente para todo o território nacional, fruto da atividade diária de avaliação imobiliária, desse modo, é-nos possível combinar e correlacionar vários tipos de informação, disponibilizando-a de forma organizada, apresentando respostas e pareceres sobre os comportamentos, evolução ou estado atual do mercado imobiliário, na forma de relatórios de mercado (estudos).
O estudo de mercado permite ao investidor conhecer o mercado de forma clara e organizada, sendo uma mais valia no apoio à decisão e ou eventuais alterações ao investimento.
Apresentamos tipos de estudos/análises efetuados para clientes:
- Estudo da oferta / procura (qualitativa/qualitativa)
- Estudo de posicionamento / estudo de layout e áreas
- Estudo de ocupação / taxas / estudo de preços

Link para consulta: http://www.structurevalue.com/service/market_research/

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newsletter janeiro 2018

Sector Bancário/Financeiro Vs Mercado Imobiliário






















Nesta edição da nossa newsletter, apresentamos alguns dados do sector imobiliário, de acordo com o mais recente Relatório do Mercado Financeiro, do Banco de Portugal de dezembro de 2017. Nesse relatório são evidenciados alguns riscos do sector bancário/financeiro face ao setor/mercado imobiliário.

A estabilidade financeira em Portugal apresenta alguns riscos e consequências em função da evolução dos preços no mercado imobiliário residencial, pela elevada exposição direta e indireta ao imobiliário, que representa cerca de 40% do total do ativo dos bancos, principalmente por via de empréstimo concedidos às famílias para compra de habitação que por sua vez têm como garantia o próprio bem imóvel, representando estes atualmente 28% do ativo total. Outra fatia de 5% do ativo total dos bancos corresponde ao crédito concedido às empresas de promoção e construção. 

  Exposição do sector financeiro ao sector imobiliário. Fonte: Banco de Portugal.

A exposição direta advém principalmente da quantidade de ativos imobiliários que estão na posse dos bancos por via das dações em pagamento, gerados pelo incumprimento dos empréstimos bancários concedidos, tendo sido a fase mais crítica a que ocorreu durante a crise financeira e que fez aumentar o stock de imóveis e por conseguinte a maior exposição ao mercado imobiliário.

                                                      Imóveis em dação por tipologia, distrito e tipologia. Fonte: Banco de Portugal.

Em contrapartida o mercado imobiliário em geral e o segmento residencial em particular estão atualmente com uma dinâmica de evolução de preços e aumento da procura, ou seja, melhores condições para o escoamento do stock de imóveis existente nos bancos. A evolução até agora sustentada dos preços tem permitido nos grandes centros urbanos que os preços no segmento residencial se aproximem de valores idênticos aos de 2009 (pré-crise).


                                                             Índice de preços do imobiliário (2015=100). Fonte: Banco de Portugal.

A evolução continua dos preços pode acarretar consequências e riscos para o setor financeiro, sendo que pontualmente e nalgumas zonas os preços já se apresentam excessivamente elevados. Os efeitos disto pode estar na conceção menos detalhada de credito à habitação o que pode levar a um contexto de elevado endividamento das famílias. Importa referir que a crise do sub-prime em 2007 foi iniciada com o mercado imobiliário residencial nos Estado Unidos. A sobrevalorização dos preços da habitação fez com que logo de seguida, os mesmo caíssem e por sua vez originassem uma recessão. Deste modo, alguns alertas têm sido lançadas por respeitados economistas, instituições e opinion leaders, no sentido de alertar para a elevada exposição (direta/indireta) do setor bancário ao setor/mercado imobiliário. A probabilidade de que os preços da habitação continuem a aumentar (de acordo com o Relatório do BDP) no futuro é forte, tendo por base as projeções mais recentes para a economia portuguesa.


                          Detenção direta e indireta de imóveis, incumprimento e índice de preços habitação. Fonte: Banco de Portugal.

Para finalizar uma nota importante acerca da avaliação imobiliária que tem um papel de elevada importância neste contexto, uma vez que o valor do imóvel é determinado pelo perito avaliador e é um dos principais parâmetros para a concessão do empréstimo sobre o imóvel que servirá como garantia do mesmo empréstimo, de acordo com o rácio do loan-to-value. Neste contexto caberá ao perito avaliador a importante tarefa de determinação do valor do imóvel de forma independente e rigorosa, bem como numa perspetiva prudente.



Link para consulta integral do Relatório de Estabilidade Financeira – dezembro 2017


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newsletter janeiro 2018

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Avaliação de Máquinas e Equipamentos

As empresas e instituições necessitam de avaliações periódicas às suas instalações industriais, máquinas e equipamentos da produção, viaturas e infraestruturas diversas. Na avaliação desta classe e tipo de ativos, dispomos de recursos humanos internos com experiência de longo prazo, na avaliação de diversos tipos de maquinarias industriais e em ativos que vão desde os mais usuais até ao equipamento mais especifico, assim asseguramos um serviço profissional e de elevada qualidade na valorização deste tipo de ativos, quer na ótica do seu uso continuado como da sua liquidação.
Para este segmento e no decorrer do presente ano avaliamos os seguintes tipos de bens:
- Máquinas e equipamentos industriais (têxtil/calçado, química, metalomecânica, construção civil, ...)
- Outras máquinas e equipamentos (agrícola/vinícola, hotelaria, hospitalar, transporte, elevação e carga)
- Instalações técnicas especiais (geradores, avac, centrais térmicas, silos, …)
- Frotas de viaturas de uso normal (passageiros), especifico (carga) e carros clássicos (antigos)
- Embarcações de pesca e barcos de recreio
- Perícias judiciais (equipamentos de uso industrial em pedreiras, mármores, transformação de cortiça, …)
- Contabilidade SNC e AFT (avaliação e reavaliação) ou Insolvências (liquidação)
Destacamos que este tipo de bens tangíveis, incluindo-se os acima descritos ou outras máquinas e equipamentos de diferentes usos, são alvo de análise casuística pois requerem previamente a nossa cotação/condições para prévia aprovação do cliente, uma vez que se trata de trabalhos de avaliação com especificidade elevada.
Contacte-nos, apresentamos proposta de orçamento, num prazo de 24 horas.